quinta-feira, 19 de março de 2009

Santo Antônio por Plinio Salgado

Plinio Salgado, homem combativo que devotou sua vida a Deus e a seus semelhantes, exemplo de Católico militante que soube trazer para a realidade cotidiana a mensagem do Evangelho.
Político exemplar, lider nato, temente a Deus, soube Plinio Salgado, como combater o flagelo do comunismo no Brasil, junto de seus amigos da Ação Integralista Brasileira em tempos que o Brasil lutava contra os planos de implementação do comunismo.
Muito religioso, Plinio Salgado tinha um especial amor por Santo Antônio, ao qual seria devoto, como podemos deduzir.

Aqui estão alguns trechos do livro "A tua cruz senhor", de sua autoria , em que podemos apreciar um pouco da cultura deste Gigante brasileiro que foi o senhor Plinio Salgado.

Sobre a origem e vocação do santo:

"Fernando de Bulhões (o futuro Antônio) ele próprio descendia da estirpe da mais alta e fina cavalaria, trazendo nas suas veias o sangue daquele Godofredo que tomara Jerusalém na mais brilhante das empresas militares do seu tempo. E era natural que os progenitores do menino o destinassem à carreira das armas.
Outras armas, porém, deveria terçar o pequeno Fernando; e tanto que se fêz moço, optou pela vida religiosa, trocando elmo e couraça por modesta sotaina. Ainda aí a família Bulhões poderia ter ambicionado para o jovem estudante, na Ordem Agostiniana a que se acolhera, ou, fora dela, na clerezia do Reino, uma suntuosa posição prelatícia, muito do gôsto da fidalguia coeva. Mas o jovem ardendo em fé cristã e em desejos de servir sem restrições ao Redentor, longe de pensar em báculos e mitras, embebia-se no sonho de alcançar a palma do martírio, considerada por ele como suprema ambição terrena a quem deseja lograr no Céu divinas recompensas."

Sobre a personalidade do santo:

"Antônio era um coração profundamente sensível. Todos os que sofriam encontravam nêle consôlo. Tinha um sorriso bom e acolhedor, tinha lágrimas para misturar às lágrimas alheias, tinha palavras calmas e doces, tanto para a timidez de uns como para a arrogância de outros, tornando corajosos os primeiros e corrigindo suavemente os segundos. Não podia contemplar as grandes dores sem logo padecer com elas; e, querendo saná-las, recorria àquela Fé que move montanhas, segundo a promessa de Jesus."

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